Acordo de manhã, lembrando-me de meus sonhos
Sonhei com um mundo fantasioso
Que só existiria no imaginário do inocente
E, inocentemente, acreditei, por um segundo
Que havia sonhado realmente
Mas, para a infelicidade do meu todo,
Havia, apenas, realmente sonhado
Volto para a Terra, para o não-imaginário cotidiano
Pés no chão, atento a movimentação a minha volta
E em meio a serpentes e aves de rapina
Busco os caminhos mais seguros para trilhar
É como diria o poeta: “Pedras? Guardo todas,
Um dia construirei um castelo”
Paro um minuto para não- pensar
E fico sozinho, eu e eu comigo mesmo,
Pensando como seria bom
Voltar para o meu lar, íntimo e externo
E voltar a sonhar...
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