A coisa mais bela
Que disseram-me que existia,
É uma grande bobagem,
Se comparada a minha opinião formada
De que, na realidade,
Bela é quem guardo em meu coração...
E não interessa a ti saberes quem é,
Pois eu sabendo,
O resto passa,
Sem a minha percepção...
Descrevo aqui esse blog Em poucas frases não-rimadas Para quem gosta de poesia Um leitura tranquila e relaxada Para quem não gosta de poesia Ou pode passar a gostar Ou digitou o site que não queria...
sábado, 1 de outubro de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
O poder do julgamento
Julga!
Pois com a mesma severidade com que julgas,
Serás julgado sem misericórdia.
Por isso, quando julgares,
Julga com sabedoria,
Meça o que dirás e o que pensarás,
Não se equivoque
Antes de saber o que julgas,
Pois o julgamente prévio,
Não dá ao acusado
O tempo, e o direito de se defender.
Julgar não é pecado, todos, todo tempo,
são julgados ou julgam
O problema é, sem sobra de dúvida,
A consequência do teu julgamento...
Pois com a mesma severidade com que julgas,
Serás julgado sem misericórdia.
Por isso, quando julgares,
Julga com sabedoria,
Meça o que dirás e o que pensarás,
Não se equivoque
Antes de saber o que julgas,
Pois o julgamente prévio,
Não dá ao acusado
O tempo, e o direito de se defender.
Julgar não é pecado, todos, todo tempo,
são julgados ou julgam
O problema é, sem sobra de dúvida,
A consequência do teu julgamento...
sábado, 13 de agosto de 2011
Arranha-céu
Joguei-me da janela de um arranha-céu
Enquanto caía, revi minha curta vida
Passar diante dos meus olhos
No mesmo instante quis voltar,
vi que, a queda de morte iminente,
não valia mais a pena
era jovem, tinha muito a viver...
Mas já era tarde,
Tinha mais uns míseros quinze segundos de vida
E durante todo o resto do caminho pra morte
Desejei a vida intensamente
Assim como desejei estar ao lado de quem amo
Nem que fosse por aqueles breves quinze segundos
Já me daria por satisfeito...
O chão cada vez mais próximo
Só a fé me restava, com apenas mais dois segundos
De uma vida curta, sem rumo
Um baque surdo no chão,
O sangue escorrendo de minhas veias
Para fora do meu corpo, daquela carcaça que,
A vinte segundos atrás,
Havia se jogado do topo do arranha-céu
Mas, como num passe de mágica
Abri meus olhos,
Com o sol vindo diretamente no meu rosto
Pelo pequeno vão entre as cortinas...
Enquanto caía, revi minha curta vida
Passar diante dos meus olhos
No mesmo instante quis voltar,
vi que, a queda de morte iminente,
não valia mais a pena
era jovem, tinha muito a viver...
Mas já era tarde,
Tinha mais uns míseros quinze segundos de vida
E durante todo o resto do caminho pra morte
Desejei a vida intensamente
Assim como desejei estar ao lado de quem amo
Nem que fosse por aqueles breves quinze segundos
Já me daria por satisfeito...
O chão cada vez mais próximo
Só a fé me restava, com apenas mais dois segundos
De uma vida curta, sem rumo
Um baque surdo no chão,
O sangue escorrendo de minhas veias
Para fora do meu corpo, daquela carcaça que,
A vinte segundos atrás,
Havia se jogado do topo do arranha-céu
Mas, como num passe de mágica
Abri meus olhos,
Com o sol vindo diretamente no meu rosto
Pelo pequeno vão entre as cortinas...
Guerreiros
Guerreiros!
Da guerra, da vida, do cotidiano
Nem sempre são as rochas sólidas que aparentam,
Nem sempre o pranto se mantém escondido
Atrás dos olhos furiosos do guerreiro
Sentinelas choram, gladiadores choram
Samurais choram, guerreiros choram
Choram de medo de morrerem sozinhos,
Abandonados na guerra...
Choram de medo de perder a mulher que amam,
Os filhos que amam, a vida que amam...
Afinal, atrás do muro sólido de suas couraças
Há um coração que ama, que sofre, que sente,
Todas as emoções que ali couberem...
Sentinelas choram, gladiadores choram
Samurais choram, homens choram
Mas depois do pranto rolar até o solo sombrio
Dessa vida de fúria, sangue e morte,
O homem por trás da couraça se levanta,
Ergue a cabeça e segue em frente;
Isto que torna o homem que chora,
O homem por trás do sólido muro,
Um distinto e grande guerreiro...
Da guerra, da vida, do cotidiano
Nem sempre são as rochas sólidas que aparentam,
Nem sempre o pranto se mantém escondido
Atrás dos olhos furiosos do guerreiro
Sentinelas choram, gladiadores choram
Samurais choram, guerreiros choram
Choram de medo de morrerem sozinhos,
Abandonados na guerra...
Choram de medo de perder a mulher que amam,
Os filhos que amam, a vida que amam...
Afinal, atrás do muro sólido de suas couraças
Há um coração que ama, que sofre, que sente,
Todas as emoções que ali couberem...
Sentinelas choram, gladiadores choram
Samurais choram, homens choram
Mas depois do pranto rolar até o solo sombrio
Dessa vida de fúria, sangue e morte,
O homem por trás da couraça se levanta,
Ergue a cabeça e segue em frente;
Isto que torna o homem que chora,
O homem por trás do sólido muro,
Um distinto e grande guerreiro...
domingo, 19 de junho de 2011
Reprimido
Reprimido me encontro em mim mesmo,
Num estado de insanidade intensa,
Não demonstrado em estado físico,
Para não aparentar a loucura iminente...
Por estar apaixonado meu pobre coração moribundo,
É que estou neste estado de prisão interna,
Como se meu corpo deleitado no vazio
Fosse o grande hospício de minha alma...
Que vontade e gritar para o mundo,
O meu mais profundo e doloroso silêncio...
Por sofrer todos os dias e todas as noites
Devido à culpa de uma pessoa inocente,
É que a loucura que se faz iminente,
Meu corpo já não à segura mais...
Meu berro vem em formato de poema,
Exprimindo meu doloroso e apaixonado sofrer...
Por isso, a minha grande vontade
É de gritar para o mundo
O meu mais profundo e doloroso silêncio...
Num estado de insanidade intensa,
Não demonstrado em estado físico,
Para não aparentar a loucura iminente...
Por estar apaixonado meu pobre coração moribundo,
É que estou neste estado de prisão interna,
Como se meu corpo deleitado no vazio
Fosse o grande hospício de minha alma...
Que vontade e gritar para o mundo,
O meu mais profundo e doloroso silêncio...
Por sofrer todos os dias e todas as noites
Devido à culpa de uma pessoa inocente,
É que a loucura que se faz iminente,
Meu corpo já não à segura mais...
Meu berro vem em formato de poema,
Exprimindo meu doloroso e apaixonado sofrer...
Por isso, a minha grande vontade
É de gritar para o mundo
O meu mais profundo e doloroso silêncio...
terça-feira, 7 de junho de 2011
Dura guerra
Mesmo que não perceba
A minha humilde presença,
Te percebo, te observo, te analiso
Tuas manias, teu jeito,
Teu olhar, teu sorriso...
Rodeado e sozinho,
Dualidade dura do dia-a-dia
Um toque de tuas mãos
Ou apenas um beijo em minha face
Como forma de cumprimento,
Travam uma dura disputa diária
Com os momentos de solidão,
Isolado em mim mesmo
Compenetrado em meus pensamentos,
Divagando em possibilidades agora inexistentes,
Seu ser confortavelmente me rodeando a alma,
Seus olhos com uma maldade inocente,
Ao mirar nos meus e não dizer absolutamente nada...
Sonho com você quase todas as noites
Para acordar na dura realidade
De quase todos os amanhãs...
A minha humilde presença,
Te percebo, te observo, te analiso
Tuas manias, teu jeito,
Teu olhar, teu sorriso...
Rodeado e sozinho,
Dualidade dura do dia-a-dia
Um toque de tuas mãos
Ou apenas um beijo em minha face
Como forma de cumprimento,
Travam uma dura disputa diária
Com os momentos de solidão,
Isolado em mim mesmo
Compenetrado em meus pensamentos,
Divagando em possibilidades agora inexistentes,
Seu ser confortavelmente me rodeando a alma,
Seus olhos com uma maldade inocente,
Ao mirar nos meus e não dizer absolutamente nada...
Sonho com você quase todas as noites
Para acordar na dura realidade
De quase todos os amanhãs...
terça-feira, 17 de maio de 2011
Expectativa
Para um mundo cheio de expectativa,
Ilusões, fantasias, imagens que se acabam...
E uma pedrada fatal que põe abaixo,
Sua fortaleza impenetrável,
Aquela que na sua imaginação,
Era mais real que a dor do coração partido...
E depois que a pedra desmorona
Tudo o que havia construído,
Você cai na dura realidade,
De saber que nunca houve castelo...
Ilusões, fantasias, imagens que se acabam...
E uma pedrada fatal que põe abaixo,
Sua fortaleza impenetrável,
Aquela que na sua imaginação,
Era mais real que a dor do coração partido...
E depois que a pedra desmorona
Tudo o que havia construído,
Você cai na dura realidade,
De saber que nunca houve castelo...
domingo, 8 de maio de 2011
Inspiração nula
Sempre há aqueles dias
Em que a inspiração não vem...
Você bate, martela, nada surge de novo...
Risca as duas estrofes anteriores
Pois parece que, o que de poeta
Não se faz presente...
Nesse ávido momento, a inspiração me é falha
O poema não vem, fico só com o papel em branco
Desesperado me encontro,
Cadê a inspiração que antes jorrava como água?
Necessito escrever, minhas mãos tremem...
Espere um momento...
Dessas palavras surgiu um poema
Um poema para desafogar essa sensação de fracasso
Estava guardado no fundo do meu coração
Eu é que não queria correr atrás
E ir lá dentro buscar...
Em que a inspiração não vem...
Você bate, martela, nada surge de novo...
Risca as duas estrofes anteriores
Pois parece que, o que de poeta
Não se faz presente...
Nesse ávido momento, a inspiração me é falha
O poema não vem, fico só com o papel em branco
Desesperado me encontro,
Cadê a inspiração que antes jorrava como água?
Necessito escrever, minhas mãos tremem...
Espere um momento...
Dessas palavras surgiu um poema
Um poema para desafogar essa sensação de fracasso
Estava guardado no fundo do meu coração
Eu é que não queria correr atrás
E ir lá dentro buscar...
Deixando de lado
Em meio ao lixão
A hipocrisia das autoridades se faz aparente
Humanos comendo lixo de humanos
Em meio a uma tempestade de raios
Cai a chuva, água pra beber
Do pouco linguajar a imensa força interior
E as autoridades só querem ver
A classe A e a classe B
Homens sujos, lutando pela sobrevivência
Disputando comida não-ingerível com cães e aves
As autoridades fecham os olhos e se calam
Se as autoridades
Representam o povo
Mendigos para o senado
Governo pro lixão.
A hipocrisia das autoridades se faz aparente
Humanos comendo lixo de humanos
Em meio a uma tempestade de raios
Cai a chuva, água pra beber
Do pouco linguajar a imensa força interior
E as autoridades só querem ver
A classe A e a classe B
Homens sujos, lutando pela sobrevivência
Disputando comida não-ingerível com cães e aves
As autoridades fecham os olhos e se calam
Se as autoridades
Representam o povo
Mendigos para o senado
Governo pro lixão.
Tempo
Nas ruas, o tempo apressado
O tempo lento, o tempo curto
Passa sem que eu veja
Tudo o que rodeia minha vida agitada
Sem tempo para o que há de melhor
Só tempo para trabalho e televisão
Num cérebro mareado de mídia
Causando um tempo alienado, de confusão
Tempo relativo, tempo absoluto
O tempo para uns não vive
O tempo para uns, morreu
O tempo para outros, parou
Tempo, sem tempo para passar devagar
Acorde! Viva! Faça do tempo um aliado
Pois seu tempo, mesmo não sendo igual a outros tempos
Não espera, pois todos os tempos formam um só tempo
Que passa simultaneamente e igualmente para todos nós
Não me digas que não tens tempo
Pois se não tivesse nenhum tempo
Aqui não estaria, lendo sobre o tempo
Neste curto período de tempo
O tempo é relativo, o tempo passa depressa
Não perca tempo, o tempo é precioso
Pois o tempo, tem tempo pra passar...
O tempo lento, o tempo curto
Passa sem que eu veja
Tudo o que rodeia minha vida agitada
Sem tempo para o que há de melhor
Só tempo para trabalho e televisão
Num cérebro mareado de mídia
Causando um tempo alienado, de confusão
Tempo relativo, tempo absoluto
O tempo para uns não vive
O tempo para uns, morreu
O tempo para outros, parou
Tempo, sem tempo para passar devagar
Acorde! Viva! Faça do tempo um aliado
Pois seu tempo, mesmo não sendo igual a outros tempos
Não espera, pois todos os tempos formam um só tempo
Que passa simultaneamente e igualmente para todos nós
Não me digas que não tens tempo
Pois se não tivesse nenhum tempo
Aqui não estaria, lendo sobre o tempo
Neste curto período de tempo
O tempo é relativo, o tempo passa depressa
Não perca tempo, o tempo é precioso
Pois o tempo, tem tempo pra passar...
Lá fora
Lá fora
Aquele passarinho
Voa livremente
Pelo céu
Lá fora
Aquele peixe
Nada livremente
Pelos rios
Lá fora
Aquele cão
Anda livremente
Late livremente
Pelas ruas
Aqui dentro
Preso estou
Num lugar
De morte,
De terror,
De desonestidade
De desamor
Trancado, sozinho
Nenhum amigo
Ninguém próximo
Nenhuma vida
Morto estou
Fisicamente dizendo
Não digo,
Psicologicamente falando,
Certeza absoluta
Sem palavras,
Sem reações,
Apenas sozinho
Vagando sozinho
Sem alma,
Sem amor,
Sem espírito
Apenas corpo
E mente
Invejo aquilo
Que lá,
Lá fora,
Sempre existiu
Pois, afinal,
Lá fora
Aquele passarinho
Voa livremente
Pelo céu...
Aquele passarinho
Voa livremente
Pelo céu
Lá fora
Aquele peixe
Nada livremente
Pelos rios
Lá fora
Aquele cão
Anda livremente
Late livremente
Pelas ruas
Aqui dentro
Preso estou
Num lugar
De morte,
De terror,
De desonestidade
De desamor
Trancado, sozinho
Nenhum amigo
Ninguém próximo
Nenhuma vida
Morto estou
Fisicamente dizendo
Não digo,
Psicologicamente falando,
Certeza absoluta
Sem palavras,
Sem reações,
Apenas sozinho
Vagando sozinho
Sem alma,
Sem amor,
Sem espírito
Apenas corpo
E mente
Invejo aquilo
Que lá,
Lá fora,
Sempre existiu
Pois, afinal,
Lá fora
Aquele passarinho
Voa livremente
Pelo céu...
Ilusão
Acordo de manhã, lembrando-me de meus sonhos
Sonhei com um mundo fantasioso
Que só existiria no imaginário do inocente
E, inocentemente, acreditei, por um segundo
Que havia sonhado realmente
Mas, para a infelicidade do meu todo,
Havia, apenas, realmente sonhado
Volto para a Terra, para o não-imaginário cotidiano
Pés no chão, atento a movimentação a minha volta
E em meio a serpentes e aves de rapina
Busco os caminhos mais seguros para trilhar
É como diria o poeta: “Pedras? Guardo todas,
Um dia construirei um castelo”
Paro um minuto para não- pensar
E fico sozinho, eu e eu comigo mesmo,
Pensando como seria bom
Voltar para o meu lar, íntimo e externo
E voltar a sonhar...
Sonhei com um mundo fantasioso
Que só existiria no imaginário do inocente
E, inocentemente, acreditei, por um segundo
Que havia sonhado realmente
Mas, para a infelicidade do meu todo,
Havia, apenas, realmente sonhado
Volto para a Terra, para o não-imaginário cotidiano
Pés no chão, atento a movimentação a minha volta
E em meio a serpentes e aves de rapina
Busco os caminhos mais seguros para trilhar
É como diria o poeta: “Pedras? Guardo todas,
Um dia construirei um castelo”
Paro um minuto para não- pensar
E fico sozinho, eu e eu comigo mesmo,
Pensando como seria bom
Voltar para o meu lar, íntimo e externo
E voltar a sonhar...
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Rir para não chorar (Ignorância mútua)
Ah! Santa ignorância!
Zombais da ignorância alheia
Porque não tens um espelho em casa!
Quem és tu para zombar
Dos pobres que falam errado
Dos parceiros que nada sabem deste ou daquele assunto
Zombais da falta de inteligência carnal
Pois lhe falta espírito, lhe faltam valores
Lhe falta ética e lhe falta moral
Não digo que somos iguais
Pois seria uma hipocrisia tremenda
Já dizia Rui Barbosa
Para tratarmos iguais como iguais
Na medida em que se igualam
E desiguais como desiguais
Na medida em que se desigualam
Não caçoe do que sabe o outro
Pois este que você caçoa
Um dia, qualquer dia
Terá muito a te ensinar...
Zombais da ignorância alheia
Porque não tens um espelho em casa!
Quem és tu para zombar
Dos pobres que falam errado
Dos parceiros que nada sabem deste ou daquele assunto
Zombais da falta de inteligência carnal
Pois lhe falta espírito, lhe faltam valores
Lhe falta ética e lhe falta moral
Não digo que somos iguais
Pois seria uma hipocrisia tremenda
Já dizia Rui Barbosa
Para tratarmos iguais como iguais
Na medida em que se igualam
E desiguais como desiguais
Na medida em que se desigualam
Não caçoe do que sabe o outro
Pois este que você caçoa
Um dia, qualquer dia
Terá muito a te ensinar...
A inspiração do poeta
A inspiração dos poetas e poetizas
Não é algo que seja fácil de explanar
Vem que vem, sem avisar
Coitadas das canetas e dos lápis
Que se encontram próximas ao ser iluminado
Poeta sem inspiração
É como um céu estrelado
Sem a presença da Lua Prateada
Que ilumina os amantes e os compositores
De onde vem tal inspiração?
Metodologia? Não... Fórmula mágica? Não...
Vem das águas mais profundas da alma
Por isso eu digo e repito,
Todo poeta, sem inspiração
Nada mais é do que um desalmado
Não física, mas metaforicamente falando.
Não é algo que seja fácil de explanar
Vem que vem, sem avisar
Coitadas das canetas e dos lápis
Que se encontram próximas ao ser iluminado
Poeta sem inspiração
É como um céu estrelado
Sem a presença da Lua Prateada
Que ilumina os amantes e os compositores
De onde vem tal inspiração?
Metodologia? Não... Fórmula mágica? Não...
Vem das águas mais profundas da alma
Por isso eu digo e repito,
Todo poeta, sem inspiração
Nada mais é do que um desalmado
Não física, mas metaforicamente falando.
Nas vielas de Curitiba
Passeio pelo largo, entre as vielas históricas
E vejo uma Curitiba esquecida
Lembrada por uns poucos boêmios madrugadores
E alguns apreciadores de música ao vivo
A Curitiba que não é esquecida
É a Curitiba das mil gentes da rua XV
É a Curitiba do trânsito abarrotado pelas seis
É a Curitiba do céu cinza e do povo “sorriso”
É a Curitiba das estações múltiplas num só dia
Como reativar a Curitiba esquecida
Se encontrarem a resposta, tratem de me avisar
Suplico uma Curitiba com menos problemas
Curitiba pensa, Curitiba robotiza
Curitiba não sente, e principalmente
Não socializa!
E vejo uma Curitiba esquecida
Lembrada por uns poucos boêmios madrugadores
E alguns apreciadores de música ao vivo
A Curitiba que não é esquecida
É a Curitiba das mil gentes da rua XV
É a Curitiba do trânsito abarrotado pelas seis
É a Curitiba do céu cinza e do povo “sorriso”
É a Curitiba das estações múltiplas num só dia
Como reativar a Curitiba esquecida
Se encontrarem a resposta, tratem de me avisar
Suplico uma Curitiba com menos problemas
Curitiba pensa, Curitiba robotiza
Curitiba não sente, e principalmente
Não socializa!
Soneto do louco
Lá no fundo do coração do louco
É onde a loucura se mostra intensa
Pois o louco que é louco sempre pensa
Amar por amar simplesmente é pouco
Louco que é louco ama cegamente
E sempre é levado pela emoção
Louco que é louco tem bom coração
Muito raro, o louco que é inteligente
Louco que é louco sempre foi romântico
Cruzando do Pacífico ao Atlântico
Mesmo quando não em sã consciência
No fim seu coração sai dolorido
Mas sabe que compensa ter vivido,
Ter passado por esta experiência.
É onde a loucura se mostra intensa
Pois o louco que é louco sempre pensa
Amar por amar simplesmente é pouco
Louco que é louco ama cegamente
E sempre é levado pela emoção
Louco que é louco tem bom coração
Muito raro, o louco que é inteligente
Louco que é louco sempre foi romântico
Cruzando do Pacífico ao Atlântico
Mesmo quando não em sã consciência
No fim seu coração sai dolorido
Mas sabe que compensa ter vivido,
Ter passado por esta experiência.
Amor e mentiras
Sofrer por amar, é justo?
Essa dor psicológica que nos corrói
O pensamento se autodestrói
Tudo, por um período de tempo, não existe mais
Eu a via em todos os lugares
Da aurora a chuva de prata
E o músculo que se contrai e dilata
Por um período de tempo existiu somente
Agora te vejo longe, distante
Distante de meus pensamentos,
Distante da minha realidade
Distante, acima de tudo, de mim
Agora o que me resta é o sofrimento
E a dor de perder o que nunca tive
Por isso reflito: sofrer por amar, é justo?
Tudo, por um período de tempo, não existe mais.
Essa dor psicológica que nos corrói
O pensamento se autodestrói
Tudo, por um período de tempo, não existe mais
Eu a via em todos os lugares
Da aurora a chuva de prata
E o músculo que se contrai e dilata
Por um período de tempo existiu somente
Agora te vejo longe, distante
Distante de meus pensamentos,
Distante da minha realidade
Distante, acima de tudo, de mim
Agora o que me resta é o sofrimento
E a dor de perder o que nunca tive
Por isso reflito: sofrer por amar, é justo?
Tudo, por um período de tempo, não existe mais.
Mundo
Mundo, mundo grande, mundo pequeno
Mundo importante, mundo insignificante
Devemos cuidar do mundo,
Viver bem no mundo
Cada mundo tem seus princípios e ideais
Dia e noite, o mundo se transforma
Como se fosse um casulo fechado
Se o mundo, todo ele, não fossem como um casulo
Fosse como um muro, sempre muro
Único muro, não haveria mundo
Mas, de que mundo, tanto mundo
Digo, escrevo ou retrato nessas palavras?
É o mundo em que vivemos
O mundo em que você vive o mundo em que eu vivo
Mas nunca um só mundo, mas sim todo o universo de mundos
Que há em cada um de nós.
Mundo importante, mundo insignificante
Devemos cuidar do mundo,
Viver bem no mundo
Cada mundo tem seus princípios e ideais
Dia e noite, o mundo se transforma
Como se fosse um casulo fechado
Se o mundo, todo ele, não fossem como um casulo
Fosse como um muro, sempre muro
Único muro, não haveria mundo
Mas, de que mundo, tanto mundo
Digo, escrevo ou retrato nessas palavras?
É o mundo em que vivemos
O mundo em que você vive o mundo em que eu vivo
Mas nunca um só mundo, mas sim todo o universo de mundos
Que há em cada um de nós.
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