domingo, 19 de junho de 2011

Reprimido

Reprimido me encontro em mim mesmo,
Num estado de insanidade intensa,
Não demonstrado em estado físico,
Para não aparentar a loucura iminente...

Por estar apaixonado meu pobre coração moribundo,
É que estou neste estado de prisão interna,
Como se meu corpo deleitado no vazio
Fosse o grande hospício de minha alma...

Que vontade e gritar para o mundo,
O meu mais profundo e doloroso silêncio...

Por sofrer todos os dias e todas as noites
Devido à culpa de uma pessoa inocente,
É que a loucura que se faz iminente,
Meu corpo já não à segura mais...

Meu berro vem em formato de poema,
Exprimindo meu doloroso e apaixonado sofrer...
Por isso, a minha grande vontade
É de gritar para o mundo
O meu mais profundo e doloroso silêncio...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Dura guerra

Mesmo que não perceba
A minha humilde presença,
Te percebo, te observo, te analiso
Tuas manias, teu jeito,
Teu olhar, teu sorriso...

Rodeado e sozinho,
Dualidade dura do dia-a-dia
Um toque de tuas mãos
Ou apenas um beijo em minha face
Como forma de cumprimento,
Travam uma dura disputa diária
Com os momentos de solidão,
Isolado em mim mesmo

Compenetrado em meus pensamentos,
Divagando em possibilidades agora inexistentes,
Seu ser confortavelmente me rodeando a alma,
Seus olhos com uma maldade inocente,
Ao mirar nos meus e não dizer absolutamente nada...
Sonho com você quase todas as noites
Para acordar na dura realidade
De quase todos os amanhãs...