Mesmo que não perceba
A minha humilde presença,
Te percebo, te observo, te analiso
Tuas manias, teu jeito,
Teu olhar, teu sorriso...
Rodeado e sozinho,
Dualidade dura do dia-a-dia
Um toque de tuas mãos
Ou apenas um beijo em minha face
Como forma de cumprimento,
Travam uma dura disputa diária
Com os momentos de solidão,
Isolado em mim mesmo
Compenetrado em meus pensamentos,
Divagando em possibilidades agora inexistentes,
Seu ser confortavelmente me rodeando a alma,
Seus olhos com uma maldade inocente,
Ao mirar nos meus e não dizer absolutamente nada...
Sonho com você quase todas as noites
Para acordar na dura realidade
De quase todos os amanhãs...
Se a grandeza que reverbera tua alma amasse tanto a tua própria fonte, o sonho se converteria em uma única pedra, castelo de si mesma.
ResponderExcluirA dura realidade de amanhã
ResponderExcluiré somente a repentina aurora
a inundar de dentro para fora
tua alma castelã,
templária consciência que se liberta
matando o dragão com o fogo
retirado da contenção de uma lágrima, de um jogo
em que se duela consigo mesmo, com a consciência nua que à alma liberta