quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Velha amiga...


Sorrateira, sem hora pra aparecer,
Sem tempo pra aparecer,
Sem hora, seu tempo é inexistente,
Até mesmo infinito...

Pelas lâminas do aço
Ou pela mitose do supervírus,
É sempre a única certeza
De se ter na vida...

Acolhida como amiga, como irmã,
Como inimiga ou como um enigma...
Dificilmente aceita e interpretada,
Facilmente conhecida e reconhecida...

Várias faces do mesmo ser sem faces,
Vem sem tempo, sem hora pra chegar,
Sem nunca atrasar...

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